quinta-feira, 19 de maio de 2011

TI, EDI e CrossDocking

O maior desafio da logística é atender de modo eficiente e eficaz o desejo do cliente. Nesse ponto, a tecnologia da informação exerce papel importante para auxiliar os processos de compra, gerenciamento de armazém, frota, planejamento de pedidos, entre outros, visando desburocratizar a rotina que na maioria das vezes exige muito papel e tarefas repetitivas e, claro, redução dos custos operacionais.

Uma das práticas adotadas em certas empresas para economia de tempo (e consequentemente redução de custos) é o crossdocking, que consiste em consolidar mercadorias oriundas de vários fornecedores destinadas a determinado cliente num único veículo. Exemplificando, imaginemos um supermercado que precisa receber mercadorias de fornecedores distintos: alimentos, perfumaria, higiene, cigarros, etc. Ao invés de cada fornecedor enviar seu veículo ao mercado para descarregar as mercadorias, elas são consolidadas num único veículo, em um local destinado para esse fim, geralmente no centro de distribuição do operador logístico responsável pelo crossdocking. O detalhe que mais atrai empresas investirem nesse tipo de prática é que ela não exige estocagem dos produtos no CD.

Para que o fluxo acima descrito ocorra de forma sincronizada, as informações referentes à frota disponível e rota de entrega, produtos comercializados, fornecedores e clientes cadastrados e planejamento da demanda precisam ser transmitidos em meio seguro e confiável, requisitos que o EDI (Electronic Data Interchange) consegue atender sem riscos significativos. Para esclarecer, o EDI é “uma rede de acesso direto aos clientes do provedor, permitindo a conexão entre os sistemas eletrônicos de informação entre empresas, independentemente dos sistemas e procedimentos utilizados no interior de cada uma dessas empresas.” (PIZYSIEZNIG FILHO, 1997)


Aplicabilidade do EDI na prática de Crossdocking

Como no crossdocking várias empresas podem fornecer produtos diversos a um mesmo cliente, o EDI desempenha seu papel ao poder se integar com os programas de ERP, WMS e TMS, por exemplo, de cada fornecedor, ficando com a empresa operadora do crossdocking a tarefa de acompanhar informações, tais como: quais clientes fizeram requisição de produto, quantidade, tipo. A partir desses dados pode-se elaborar o roteiro de entrega e planejamento de quais produtos poderão viajar juntos, uma vez que certas dimensões e propriedades diversas podem impedir colocar no mesmo veículo determinados produtos.

Benefícios

O EDI tem como função garantir sigilo das informações, ou seja, fica mais difícil uma ação maliciosa que objetiva a interceptação de dados. Também há a redução de papel, menor margem de erros (os dados são informatizados), flexibilidade quanto à demanda pretendida, apoio à filosofia Just In Time (produção puxada pela demanda) além de servir como uma ferramenta gerencial, pois mudanças de planos são comunicadas com maior rapidez.

Desafios

Tal como toda técnica que automatiza processos, o EDI no crossdocking não faz milagres se os processos de entrega atrasam com frequência ou informações são interpretadas erroneamente. É necessário que haja coordenação no fluxo de cada fornecedor para não haver atrasos e faltas e planejamento minucioso dos fornecedores parceiros, frota, layout, além da análise da viabilidade econômica. Em vista desses itens, o fator mais desafiador é convencer os clientes a adotarem esse sistema, em vista que o EDI é incompatível com a maioria dos sistemas existentes. Implantá-lo exigirá esforço – um esforço que compensa.


Bibliografia: Operação de Crossdocking, EDI e seus impactos organizacionais

quinta-feira, 12 de maio de 2011

CERTIFICADO DIGITAL NA LOGÍSTICA



Definição

O certificado digital é um documento eletrônico que é assinado digitalmente e tem a função de relacionar uma organização ou pessoa a uma determinada chave pública. Sua utilização tem sido de suma importância, pois através dos serviços que disponibilizam esta tecnologia há uma maior agilidade, facilidade de acesso e redução nos custos.


Objetivo

Garantir índices maiores de seguranças nas transações realizadas eletronicamente. O mesmo garante a autenticidade do documento, tanto de quem emite quanto de quem recebe. Também garante a integridade e a confidencialidade do documento gerado.

Informações de um Certificado Digital

O Certificado Digital possui as seguintes informações:

- nome da pessoa ou organização a ser relacionada com a chave pública;
- prazo de validade
- chave pública
- nome e assinatura da organização que certificou o documento;
- nº de série

Tipos de certificado digital

e-CPF

É a versão eletrônica do CPF utilizado por pessoa física, que garante a autenticidade e integridade das transações eletrônicas. Com o mesmo, podem ser realizadas autenticações, envios de declarações e serviços da Receita Federal.

e-CNPJ

É o documento eletrônico que identifica as organizações garantindo segurança no envio e recebimento de informações das transações realizadas através da internet.

Nota Fiscal Eletrônica

É um documento fiscal eletrônico que substitui a emissão de notas fiscais através de formulários de papéis, assim reduzindo custos, simplificando os processos operacionais e permitindo um acompanhamento em tempo real das operações comerciais pelo Fisco.

Certificado Digital para Servidor Web

Faz a ligação de confiança entre a organização e o cliente, garante credibilidade e autenticidade do website da empresa. Além disso, todas as informações enviadas por meio do site trafegam de forma segura, criptografadas até o servidor da empresa.

Certificado SPB

SPB é o Sistema de Pagamento Brasileiro, para a segurança na utilização deste sistema, o Banco Central determinou uma série de procedimentos, criando assim o certificado SPB para garantir esta segurança.

Certificado CCS

Garante às instituições financeiras total segurança nas operações no Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional. Toda comunicação é trafegada por criptografia, atendendo aos rigorosos requisitos de segurança da ICP-Brasil.

Certificado de Assinatura de Código

Este certificado permite que a empresa assine programas e códigos a serem distribuídos pela Internet.

APLICAÇÃO NA LOGÍSTICA

Foi lançado no mercado uma solução de recebimento e certificação digital. Com o nome de Pamcert, através de envio de dados por meio de um terminal de wirelless, o equipamento criado pelas empresas Autofax e Pamcary, facilita a comunicação entre os envolvidos na cadeia logística: embarcador, transportador, motorista, clientes e bancos.

O equipamento certificar em tempo real (via web) cada etapa do processo, tendo acesso às informações logísticas que permitem obter um panorama de gestão de toda a cadeia de entrega para a tomada de decisão.

Fonte
http://www.transportabrasil.com.br/2010/09/autofax-e-pamcary-lancam-produto-de-recebimento-de-dados-e-certificacao-digital/

http://www.serasaexperian.com.br/certificados/?category=acessorapido_lateralhome&action=CertificadoDigital


quinta-feira, 21 de abril de 2011

Porto Sem Papel

Imaginemos uma das maiores estações portuárias do país, onde há grande fluxo de carga e descarga de containeres e que para a liberação de cada uma dessas cargas seja necessário emitir 112 documentos de liberação, em diversas vias, passando por 6 entidades regulamentadoras, totalizando 935 informações circulando em duplicidade. Pois bem, este é o procedimento diário nos portos brasileiros para liberação de carga: vários papeis passando de mão em mão para serem rubricados. Sem processos automatizados, as agências marítimas utilizam fax e e-mail para notificar os agentes intervenientes no processo portuário, o que ocasiona dispersão de informação durante os trâmites, além da demora para liberação dos navios. Para resolução deste problema (que não é novo), a Secretaria Especial dos Portos implantou em 2010 o projeto Porto Sem Papel, que objetiva eliminar a burocracia hoje existente e reduzir em 25% a estadia nos navios nos portos.
Documentos e entidades envolvidas no processo de liberação de cargas

O Projeto

O projeto Porto Sem Papel agrega em um único sistema módulos necessários para operação de liberação de carga, tais como o Concentrador de dados portuários e Controle de Posicionamento de Navios, ainda integrando sistemas de gestão governamental. Deste modo, os órgãos anuentes e autoridades (Receita Federal, Polícia Federal, Vigiagro, Anvisa e Autoridade Marítima) receberão informações de forma padronizada, em apenas uma via.

O sistema

O projeto baseia-se no uso de softwares livres, iniciativa alinhada à política do Estado do uso desse tipo de programa. Segundo levantamento feito com usuários treinados, o sistema é de fácil compreensão e operação

Desafios

Atualmente, o projeto está sendo implantado em Santos. A previsão é que até 2012 os demais portos do país já comecem a operar com o sistema.
Mesmo sendo novo, o PSP já é sinônimo de redução de tempo e custo, pois navios ficam menos tempo atracados aguardando liberação. Assim, espera-se que o modal aquaviário seja valorizado e processos de exportação, importação e cabotagem, otimizados.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Melhores práticas para escolha e instalação de um ERP

Você tem grandes clientes e sua base de dados é o Excel? Saiba que essa é a hora de implantar um ERP, para que as informações fluam de modo eficaz e uniforme entre os departamentos da empresa e até mesmo de sua empresa com o fornecedor. Abaixo listamos algumas boas práticas que devem ser exercidas na escolha e implantação de um ERP.

O processo vai agregar valor ao produto, à imagem da empresa?

· Analisar se ele vai reduzir o lead time da produção e eliminar tarefas repetitivas e manuais.

Estude sua estrutura

·Sua estrutura de hardware suporta o sistema? Caso não, é viável adaptar essa estrutura ao novo sistema? Ou é melhor rearranjar os processos para que a instalação do ERP não seja necessária?

Conheça o fornecedor do software

· Converse muito com o fornecedor do ERP, compare com o produto do concorrente. Peça demonstração do produto, simulando seu processo. Questione sempre.

· Visite outros clientes que já adquiriram desse fornecedor e operam com algo similar ao que você vai comprar. Veja casos bem sucedidos.

· Conheça o fornecedor: veja em sites de reclamação históricos de queixas

Hora da escolha: Teste, explore, analise

· Envolva os chefes de todos os departamentos envolvidos na hora da negociação, pois o sistema tem que atender a todas as demandas

· Veja quais processos são cobertos pelo software

· Teste: erros podem ser percebidos e passados ao fornecedor do sistema para correções

· Especifique quais aplicações adicionais serão necessárias ao ERP negociado

Integração e treinamento: a hora da verdade

· Treine os funcionários para no futuro não haver perda de produtividade por conta da adaptação

· Tempo para implementação é longo: dura de 3 a 6 meses e adaptação final leva por volta de 1 a 3 anos

· Tenha em mente que a implementação causa impacto na cultura da empresa

·O objetivo do ERP deve ser atendido: encurtar o ciclo de vida dos processos da empresa

· Medir para se ter o indicador de melhora. Exemplo: em quantos dias foi encurtado o processo de requisição de compra? Estabelecer qual é o tempo ganho, economizado

· Verifique os processos que serão inseridos no ERP. Eles são necessários? Ajudam na eficiência e produtividade? (Lembre que processos ruins são potencializados se automatizados).

Enfim, definir e implantar um ERP não são tarefas fáceis e rápidas, requer responsabilidade e análise primária dos processos. Caso não encontre de primeira o software ideal, não canse de procurar: é a sua empresa que está em jogo. Escolher o fornecedor e, consequentemente o sistema errado pode dar muita dor de cabeça – além de dinheiro perdido.

Fonte: Como escolher o ERP certo para a sua empresa? Vai instalar um ERP? Cuidado! ERP

sábado, 19 de março de 2011

ERP open source

Você possui uma pequena ou média empresa e deseja implantar um ERP a um custo moderado? Saiba então que nesse caso optar por um ERP open source pode ser um bom investimento. Esse tipo de sistema informatizado de gestão já é uma tendência global e promete crescimento para os próximos anos.

O que é um ERP open source?

Quando dizemos que um programa é open source significa que seu código de programação é aberto, ou seja, ele poder ser alterado por qualquer pessoa que entenda de programação, ao contrário dos programas licenciados, que tem seus códigos protegidos.  Se tratando de ERP, é a mesma coisa: o sistema pode ser melhorado, adaptado as necessidades da empresa ou ter aplicações desnecessárias excluídas. Poder ser customizado sem ter a necessidade do suporte de uma consultoria não significa que a aquisição desse ERP seja gratuita. O desenvolvedor cobrará pelo serviço de elaboração do sistema, apenas deixando o código de programação aberto para futuras alterações por conta de quem adquiri-lo.
Impacto em custos

Interface do Compiere, o ERP open source mais utilizado no mundo
Investir em um ERP open source é reduzir gastos, pois não há a dependência de consultorias para adaptação do ERP. Se o empresário decidir adquirir o sistema de empresa X e contratar empresa Y para customização, é perfeitamente viável. Vendedores de ERP licenciados sempre “casam” a compra com o serviço de customização, pois o sistema tem o código fechado e há a necessidade do técnico credenciado para fazer alterações na programação.  Além disso, não é preciso pagar licenças; instale o sistema em quantos computadores quiser, sem pagar a mais. Estudos indicam que a economia pode ser em até 60% nesse caso. A tendência agora é que quanto mais esse tipo de sistema se disseminar, mais barato ficará para se ter um.

As vantagens são boas, mas...

Apesar de poder ser customizado depois de adquirido, ainda serão necessários a implantação e treinamentos, o que demanda gastos. Por não ter licença, a garantia ficará por conta de quem o comprou. O sistema não será atualizado de forma automática, o que é um problema, pois a legislação brasileira exige das empresas que os softwares (sobretudo aqueles relacionados à folha de pagamento e sistema jurídico) estejam atualizados para operar no mercado. Nesses casos, fica por conta e risco do empresário contratar terceiros para a manutenção do sistema.

A modalidade open source do ERP não é nova, porém sua pouca utilização dificulta a disseminação de seu uso. Muitas organizações preferem aderir aos tradicionais ERPs licenciados pela “segurança” que trazem, o que é um tabu, pois, se bem gerenciado, os open source são tão eficientes quanto os licenciados. 


quinta-feira, 17 de março de 2011

Softwares de Gestão e Serviços

Automatizando processos

Atualmente, a procura por softwares e serviços para a melhoria dos processos nas organizações tem tido um crescimento acelerado. No entanto, muitos gestores ainda acreditam que com a aplicação dos mesmos apenas, será suficiente para o bom desempenho da empresa. Abaixo será discutido a importância de um bom planejamento para viabilizar a utilização dos mesmos.

Por que automatizar?

A automatização em uma organização vem com o intuito de otimizar os processos da mesma, gerando agilidade nas informações a serem transmitidas, maior interação entre os departamentos e a redução de custos com tarefas desnecessárias.

A partir desta otimização fica mais claro compreender a interação dos processos de uma empresa, localizar suas falhas, avaliar os processos que agregam valores aos clientes, melhorar o fluxo de trabalho e identificar processos que necessitam de melhorias ou sua redefinição na organização.
O resultado de uma boa automatização de processos é a qualidade e satisfação dos clientes e colaboradores.

Como automatizar?

No mercado, existe a oferta de vários softwares e serviços que realizam esta otimização. No entanto, não basta apenas aplica-los na organização, deve-se haver um planejamento e um período para a adaptação da nova ferramenta escolhida.
Muitas organizações, por falta de planejamento e análise de seus processos, adquirem programas que não atendem suas necessidades ou mesmo possui funções que não serão utilizadas.
A partir disto, a organização precisa mapear os fluxos de processos, buscando evidenciar cada etapa de seu negócio, bem como a função de colaborador e departamento. Este mapeamento visa definir como funciona cada processo, ou seja, quem faz o que, quando e como.

Assim, a tendência de automatizar processos não tem que ser vista como maneira de redução de quadro de funcionários, nem como resolução de todos os problemas. Sua adaptação pode ser demorada e exigirá treinamento e comprometimento dos envolvidos.

Enfim, estes Softwares e Serviços estão a disposição, mas devem ser usados adequadamente, pois a automatização pode se tornar um problema.

Fonte:
Seria correto chamar os softwares de geração ERP/CRM/BI de softwares de Sistemas de Gestão?

Cloud computing e ERP

O que é Cloud Computing?

Cloud computing, ou a computação em nuvens, é o conceito da utilização de programas, processamento e armazenamento de dados em qualquer lugar, independentemente da plataforma que é utilizada. Os aplicativos são armazenados na internet e acessados de forma remota por qualquer dispositivo.

Exemplificação

Para escrever um texto, por exemplo, usualmente é necessário ter um editor de texto instalado no seu computador, além de memória suficiente para armazená-lo. A idéia da computação em nuvens é da que você possa escrever, salvar e alterar um documento sem a necessidade de ter esse programa instalado ou memória em disco, já que o servidor fará essa tarefa. Você pode acessar o arquivo em casa, na escola ou no trabalho, sendo necessário somente uma conexão com a internet e um dispositivo compatível com os recursos da web.

Serviços que já utilizam a Computação em Nuvens

E-mails baseados na web (tais como Hotmail, Gmail e Yahoo) armazenam as mensagens recebidas e enviadas e podem ser acessadas a qualquer hora e em qualquer lugar, bastando inserir nome de usuário e senha para utilizar o serviço.

Aplicativos como edição de texto, apresentações em slides e criação de planilhas, além da armazenagem de arquivos, já podem ser utilizados de forma gratuita através de serviços como o Google Docs, do Google e SkyDrive, da Microsoft.

Vantagens

A maior vantagem desse tipo de tecnologia é a utilização de softwares sem a necessidade de tê-los instalados no computador. Outro ponto que favorece sua utilização é fato de que manutenções, atualizações e backup ficam por conta do provedor do serviço. Segundo Daniela Moreira, em sua publicação IDG Now “outra vantagem (...) é que ele não exige mais equipamentos potentes na ponta para acessar as aplicações. Como a parte mais pesada do processamento fica na nuvem, o usuário final só precisa de um browser [navegador] e uma boa conexão à internet.”

Dúvidas

Por se tratar de um serviço prestado por terceiros, a hesitação do uso da computação em nuvens reside na segurança da informação, já que o usuário tem autonomia reduzida para gerenciar o armazenamento de dados. Além disso, há a dependência da internet: o que fazer quando a conexão cair? Algumas empresas já buscam meios de sincronizar utilizar os modos on line e off line para as aplicações, mas novas tecnologias serão necessárias para dar bons resultados nesse processo .

Cloud e ERP

Aplicando a tecnologia da computação em nuvens aos sistemas ERP, pode-se observar notáveis vantagens para as empresas. Uma delas é a redução dos custos operacionais, pois o sistema ficará em um servidor da internet – nas nuvens – e a responsabilidade pela manutenção será do provedor do serviço. O investimento principal será na aquisição do software básico e serviços de backup e monitoramento. Victor Arnaud afirma que esse processo “proporcionará uma economia de até 40% para as empresas que contratarem os novos serviços [de computação em nuvens]" Ainda listamos outras vantagens, que são relacionadas a custos:

-Redução de custos de infra-estrutura

-Redução de custos de licença do sistema

-Redução dos custos de implantação

Redução de custos significa mais dinheiro para ser investido, o que coloca empresas que optarem por esse tipo de estrutura de ERP competitivas no mercado.

Considerações

O conceito de Cloud computing é novo e, portanto, seu uso ainda é restrito. Empresas como Dell, Intel, Oracle e Microsoft já estão trabalhando nas mais variadas soluções para Cloud Computing. Esta última, por exemplo, já até anunciou o Azure, uma plataforma própria para a execução de aplicações nas nuvens. (Blog Infowester, em 08/12/2010)

Fontes: Cloud computing: entenda este novo modelo de computação, O que é Cloud Computing? Computação em nuvem Cloud Computing seu ERP nas nuvens Empresas se unem por ERP na nuvem atentas às PMEs


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Um sistema chamado ERP

Hoje falaremos a respeito de uma ferramenta importantíssima para as atividades logísticas: o sistema de gestão de recursos empresariais,  ERP.


O que é?
É um sistema que integra os departamentos da empresa, através de um software que faz a gestão dos dados organizacionais, interagindo com um conjunto de aplicações, de modo que as informações fluam de modo uniforme e sem erros dentro da própria empresa ou até mesmo para fornecedores e clientes.


Por que ter um ERP?
Através deste sistema é feita a integração de áreas como finanças, recursos humanos, jurídico, produção, almoxarifado, vendas e compras, de modo a disponibilizar as informações  lá inseridas em tempo real, seja para consulta ou alteração.
Esquema simples da interação do sistema
Fonte:  http://www.intimesoft.com.br/servicos.html


É rápido implantar esse sistema?
Não, pois cada organização tem sua necessidade e demanda de dados própria. Depois da instalação, há a adaptação do sistema à empresa, além de treinamentos para funcionários, testes, migração de sistemas antigos, etc.


Quais as vantagens do uso do ERP?
-Ajuda na comunicação interna
-Evita erros humanos - em cálculos de tributos e pagamentos, por exemplo
-Ajuda a lidar com grandes volumes de informação


E as desvantagens?
-Alto custo de adaptação do software com as necessidades da empresa
-Implementação demorada
-Dependência para obtenção de informações quando, por exemplo, o sistema fica fora do ar.


Esperamos ter esclarecido suas dúvidas!


Fonte: O que é ERP (Enterprise Resource Planning)? e ERP - Conceito e Evolução

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A informação como diferencial para a Logística

"Há vinte dias comprei via internet o meu segundo celular. O escolhi bem, a marca era confiável e o site que intermediou a compra também o era. O prazo da entrega do produto era de 5 dias corridos. Simplesmente adorei a idéia de comprar um produto muito bom sem ter que sair de casa. Um clique e ele já estava ali, comprado por mim.
Esperei os 5 dias, na maior ansiedade. Enfim poderia navegar pela internet aonde quer que eu fosse! Porém, o 5º dia passou e nenhum entregador apareceu na minha porta. O produto não chegou nem no 6º, 7º ou 8º dia. Na verdade ele não veio até hoje.
Preocupada, liguei ontem para a loja virtual para saber o que estava acontecendo e, depois de muito tempo na linha, descobri que o fornecedor deles não havia processado o pedido. Cancelei imediatamente a compra e me estornaram o valor pago. Agora já sei aonde não comprar eletrônicos na internet."

O caso acima é um bom exemplo de como uma informação, nesse caso a transmissão do pedido da loja virtual para com seu fornecedor, não fluiu de modo eficaz e como tal deficiência afeta a percepção do cliente sobre seus serviços ou produtos.
Na logística, a informação orienta o fluxo das operações da cadeia produtiva, desde o planejamento do produto, escolha dos insumos, produção, armazenamento, transporte até a chegada do produto ao consumidor final. A eficiência de todo esse processo define o sucesso ou fracasso da organização e, portanto, não pode haver elo fraco nessa cadeia. A informação é, essencialmente, o que une e norteia cada uma das operações envolvidas e trabalha em tempo real e paralelo à distribuição física.
As informações fluem em paralelo à distribuição física

Em seu artigo A logística e a gestão estratégica da informação, Ana Laura Bigaton, professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, juntamente com o Professor Doutor da USP Edmundo Escrivão Filho, defende que “para garantir este controle [o da informação] é preciso que, assim como a logística, toda a informação seja integrada, pois deve ser lembrado que atualmente vive-se em um período onde o tempo é o agora e as decisões precisam ser tomadas no momento oportuno, e qualquer deslize ou perda de tempo produzirá, inevitavelmente, ineficiência”
Para evitar deslizes e perda de tempo, qualquer e toda informação do processo precisa ser disponibilizada de forma correta, coesa, por meio seguro e, se possível, em tempo real, para que se proporcione assertividade  e rapidez na tomada de decisões, podendo ainda moldar essas informações para atingir um objetivo. Agilidade no processo significa competitividade no mercado, atualmente conquistado por organizações que são pioneiras e criativas naquilo que fazem.
Fontes: A logística e a gestão estratégica da informação, 2004A importância das informações no processo de tomada de decisões, 2006